segunda-feira, 23 de março de 2009

Camp. Distrital 2ª Divisão, 8ª Jornada (23-3-2009): CPN B x José Régio = 54-40




O CPN terminou a sua participação nesta fase do Torneio, com uma prestação cheia de garra e de vontade, com as nossas jogadoras a deixarem a pele em campo. E este "deixar a pele em campo" é uma expressão em sentido literal, tendo em conta os "pedaços" de pele e o número de feridas e nódoas com que as atletas chegaram ao fim do jogo... :(. Será que sou muito ingénuo e não quero acreditar nisso, ou haverá equipas e treinadores que treinam as suas equipas a "darem porrada" como um dos meios técnicos para vencer jogos? Hoje essa componente "técnico-táctica" não valeu de nada, porque o que as adversárias tinham a mais em altura (fantástico para atletas iniciadas...) faltava em velocidade e capacidade técnica.
Parabéns à equipa B do CPN, que mostrou valor para continuar a bater-se galhardamente na próxima fase da competição!

Ficha do Jogo (Paulo Caldas): CPN-B x José Régio = 54-40
O treinador Bruno Nacarato orientou as seguintes atletas:

- Ana Morgado (2)
- Andreia Caldas (6)
- Catarina Pinto (2)
- Catarina Moreira (2)
- Gabriela Caldas
- Isabel Vaz (2)
- Joana Moreira
- Joana Nora (6)
- Mariana Guerra (11)
- Renata Castelo (6)
- Rita Madureira (4)
- Sofia Almeida (13)

1º conjunto de Fotos:
http://www.divshare.com/download/6893621-d1a
2º conjunto de Fotos:
http://www.divshare.com/download/6893980-42e

2 comentários:

Unknown disse...

Bom Dia a Todos/as,
sem pretender viciar-me neste espaço, não consigo deixar de expressar alguma tristeza pelo comportamento do "estado da arbitragem no nosso país". Num fim de semana em que mais uma vez a arbitragem era questionada, e salvaguardadas as devidas proporções,assisti a um jogo entre o CPN-José Régio em que mais do que basquetebol foi uma batalha campal.
Podemos sempre encontrar razões que justificam o comportamento da arbitragem:
- falta de experiência;
- único recurso disponível, na ausência de árbitros federados;
- parcialidade e excessiva proximidade a um dos clubes;
- circunstânicas do próprio jogo que impedem uma percepção correcta das situações;
- mau uso do poder que confere a arbitragem, entre outras razões.

Ora, o problema reside precisamente aqui, isto é, no nosso esforço em encontrarmos argumentos racionais para comportamentos que não deviam acontecer, porque uma má arbitragem pode ter inúmeras consequências, entre as quais:
- o mau exemplo, do ponto de vista pedagógico para as atletas. Estas estão numa fase de formação, em que lhes é preciso ensinar que o basquete, sendo um desporto colectivo, joga-se com regras, e que a competição não é violência, deve, pelo contrário, permitir evidenciar quem, com mais competências técnicas, físicas e tácticas, consegue superar os obstáculos.
- o escalar da violência dentro e fora do campo.No primeiro caso, a violência pode levar as atletas a magoarem-se de forma séria. No segundo, é muito difícil para os pais verem as filhas a serem maltratadas dentro do campo, com a conivência da arbitragem.

Gostava que os/as árbitros/as, sejam ou não profissionais, se lembrassem que quando assumem o compromisso de arbitrar um jogo, assumem, de igual modo, perante as atletas, assistência, Associação, etc., o compromisso moral de se fazerem respeitar as regras da modalidade desportiva em si.
Quando falham (embora tal seja possível, mas não pode ser de forma sistemática e continuada)é o espírito do desporto que põem em causa, assim como a segurança das próprias atletas.
Faço, por isso, um apelo a todos os responsáveis para que, dentro do possível, sejam árbitros federados a arbitrar os jogos de todos os escalões, mais ainda, ao nível da formação. As mensagens de correcção, respeito pelas regras de jogo e pelo "fair-play" devem ser, desde cedo, interiorizadas.

Um abraço

Isabel Dias

Armando Almeida disse...

Olá Isabel, as suas contribuições são muito benvindas!! Não se preocupe que não se vicia!! :)

Concordo e subscrevo tudo o que a Isabel diz no seu comentário!

Quanto à sua mensagem, e como já conversamos, o catraio que arbitrou o jogo até foi esforçado, mas como era da equipa adversária não conseguiu escapar em seguir as instruções dadas pela "sua" treinadora - a qual, diga-se de passagem, nem se coibiu de dar instruções ao "árbitro" à frente de toda a gente...

Bem sei que não havia árbitros, mas sugiro que, sempre que seja possível, além do árbitro adversário haja sempre um árbitro da casa... para compensar a lógica queda para a parcialidade. Só um exemplo - no 3º e 4º períodos o CPN atingiu as 5 faltas e o José Régio teve... 0 (zero!) faltas nos dois períodos. Sem comentários!